Finalizei meu primeiro livro da Marcela Serrano, escritora chilena. Não conhecia sua escrita, mas li várias avaliações positivas.
Neste livro Marcela explica que começou a publicar contos depois de um pedido do jornal El Pais. Os 20 contos deste livro deste livro exploram diversos países e lugares do mundo, não só do Chile e este passeio pelo mundo é um dos atrativos do livro.
Outro dado que achei muito interessante foi que Marcela dá voz não só às mulheres, como acontece no seu livro As Dez Mulheres, mas a homens e bichos. Há um conto que o cachorro é o narrador e em outro, duas gatas. Muito bacana! Esta diversidade torna o livro interessante e dinâmico. Gosto muito da escrita sobre o cotidiano, sobre reflexões, frustrações, possibilidade não realizadas, enfim, sobre a vida e a autora explora estes temas com muita sensibilidade e cuidado.
Curiosamente o conto que leva o título do livro foi o que menos me chamou a atenção e o que eu achei mais difícil de entender. Nele Marcela discorre sobre reflexões sobre Dom Quixote e este não é um tema que me chama muito a atenção.
Seus livros são editados pela Alfaguara e as capas são lindas! Adorei esta aqui. Diagramação excelente, letra confortável.
"...Recordo ter pensado ao fitá-lo, em algo distante, comovedor; ele evocava um estranho anseio, uma plenitude, como um trem de brinquedo que, com a corda já dada, cruza sincera e tranquilamente as montanhas" (página 28)
Em Doce inimiga minha, Marcela Serrano — autora de Dez mulheres — explora o universo feminino através de vinte narrativas curtas. Com cenários e enredos diversos, os contos evocam sentimentos com os quais toda mulher precisa lidar.
Do Chile à Bósnia, da Itália à Croácia, em cidades grandes ou pequenos vilarejos, acompanhamos mulheres vulneráveis mas destemidas. Apesar de seus medos, elas se veem em situações em que são obrigadas a se reinventar, a lutar pela união de suas famílias, a combater a solidão, em busca da felicidade. Sejam jovens ou velhas, ricas ou pobres, intelectuais ou donas de casa, todas almejam encontrar a liberdade e a coragem que precisam para enfrentar momentos de crise.
No romance, há mulheres que lutam contra o avançar da idade, acreditando que o cuidado com a beleza pode salvar o casamento; que sonham com a maternidade a qualquer custo; que tentam se libertar da rotina imutável de uma vida sem graça; que buscam abrigo em lugares distantes para esquecer um amor perdido; que abrem mão de seus princípios em troca de segurança; que precisam solucionar problemas familiares sem contar com ajuda alguma.
Cada uma delas, seja qual for a idade, posição social ou ideologia, tenta preencher uma espécie de vazio existencial, e mostra seu lado mais vulnerável. Ao retratar o mundo interior feminino, Marcela Serrano revela a profundidade das alegrias e dos medos destas mulheres tão diferentes e, ao mesmo tempo, tão parecidas.
Do Chile à Bósnia, da Itália à Croácia, em cidades grandes ou pequenos vilarejos, acompanhamos mulheres vulneráveis mas destemidas. Apesar de seus medos, elas se veem em situações em que são obrigadas a se reinventar, a lutar pela união de suas famílias, a combater a solidão, em busca da felicidade. Sejam jovens ou velhas, ricas ou pobres, intelectuais ou donas de casa, todas almejam encontrar a liberdade e a coragem que precisam para enfrentar momentos de crise.
No romance, há mulheres que lutam contra o avançar da idade, acreditando que o cuidado com a beleza pode salvar o casamento; que sonham com a maternidade a qualquer custo; que tentam se libertar da rotina imutável de uma vida sem graça; que buscam abrigo em lugares distantes para esquecer um amor perdido; que abrem mão de seus princípios em troca de segurança; que precisam solucionar problemas familiares sem contar com ajuda alguma.
Cada uma delas, seja qual for a idade, posição social ou ideologia, tenta preencher uma espécie de vazio existencial, e mostra seu lado mais vulnerável. Ao retratar o mundo interior feminino, Marcela Serrano revela a profundidade das alegrias e dos medos destas mulheres tão diferentes e, ao mesmo tempo, tão parecidas.
Sobre a autora:
Filha de escritores, Marcela Serrano estudou Belas Artes na Universidade Católica do Chile e trabalhou no ambiente acadêmico e artístico. Considerada um dos novos talentos da literatura latino-americana, a autora recebeu o prêmio Sor Juana Inés de la Cruz (1991), com o romance de estreia Nosotros que nos queremos tanto. Em 1993, a autora lançou Para que no me olvides – ganhador do Municipal de Novela, o mais importante reconhecimento literário do Chile. Suas outras obras são Antigua vida mia (1995), El albergue de las mujeres tristes (1997) e Nuestra Señora de la Soledad (1999), que confirmou seu talento e acolhida do público. Entre outras publicações, destaque para Un mundo raro (2000), livro de contos; Lo que está en mi corazón (2001), finalista do Prêmio Planeta e grande sucesso na América Latina e Espanha; e Hasta siempre, mujercitas (2004), esplêndido romance que homenageia o clássico de Louise May Alcott.
Este livro cumpre o desafio de janeiro do Blog Pausa para um Café #ViagemnaLiteratura que em janeiro visitou o Chile. Ainda não conheço este belo país, mas está nos meus planos!
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