domingo, 31 de janeiro de 2016

Doce Inimiga Minha - Eu Li!!

Finalizei meu primeiro livro da Marcela Serrano, escritora chilena. Não conhecia sua escrita, mas li várias avaliações positivas. 
Neste livro Marcela explica que começou a publicar contos depois de um  pedido do jornal El Pais. Os 20 contos deste livro deste livro exploram diversos países e lugares do mundo, não só do Chile e este passeio pelo mundo é um dos atrativos do livro.
Outro dado que achei muito interessante foi que Marcela dá voz não só às mulheres, como acontece no seu livro As Dez Mulheres, mas a homens e bichos. Há um conto que o cachorro é o narrador e em outro, duas gatas. Muito bacana! Esta diversidade torna o livro interessante e dinâmico. Gosto muito da escrita sobre o cotidiano, sobre reflexões, frustrações, possibilidade não realizadas, enfim, sobre a vida e a autora explora estes temas com muita sensibilidade e cuidado. 
Curiosamente o conto que leva o título do livro foi o que menos me chamou a atenção e o que eu achei mais difícil de entender. Nele Marcela discorre sobre reflexões sobre Dom Quixote e este não é um tema que me chama muito a atenção. 
Seus livros são editados pela Alfaguara e as capas são lindas! Adorei esta aqui. Diagramação excelente, letra confortável. 

"...Recordo  ter pensado ao fitá-lo, em algo distante, comovedor; ele evocava um estranho anseio, uma plenitude, como um trem de brinquedo que, com a corda já dada, cruza sincera e tranquilamente as montanhas" (página 28)
Em Doce inimiga minha, Marcela Serrano — autora de Dez mulheres — explora o universo feminino através de vinte narrativas curtas. Com cenários e enredos diversos, os contos evocam sentimentos com os quais toda mulher precisa lidar. 
Do Chile à Bósnia, da Itália à Croácia, em cidades grandes ou pequenos vilarejos, acompanhamos mulheres vulneráveis mas destemidas. Apesar de seus medos, elas se veem em situações em que são obrigadas a se reinventar, a lutar pela união de suas famílias, a combater a solidão, em busca da felicidade. Sejam jovens ou velhas, ricas ou pobres, intelectuais ou donas de casa, todas almejam encontrar a liberdade e a coragem que precisam para enfrentar momentos de crise.
No romance, há mulheres que lutam contra o avançar da idade, acreditando que o cuidado com a beleza pode salvar o casamento; que sonham com a maternidade a qualquer custo; que tentam se libertar da rotina imutável de uma vida sem graça; que buscam abrigo em lugares distantes para esquecer um amor perdido; que abrem mão de seus princípios em troca de segurança; que precisam solucionar problemas familiares sem contar com ajuda alguma.
Cada uma delas, seja qual for a idade, posição social ou ideologia, tenta preencher uma espécie de vazio existencial, e mostra seu lado mais vulnerável. Ao retratar o mundo interior feminino, Marcela Serrano revela a profundidade das alegrias e dos medos destas mulheres tão diferentes e, ao mesmo tempo, tão parecidas.
Sobre a autora:
Filha de escritores, Marcela Serrano estudou Belas Artes na Universidade Católica do Chile e trabalhou no ambiente acadêmico e artístico. Considerada um dos novos talentos da literatura latino-americana, a autora recebeu o prêmio Sor Juana Inés de la Cruz (1991), com o romance de estreia Nosotros que nos queremos tanto. Em 1993, a autora lançou Para que no me olvides – ganhador do Municipal de Novela, o mais importante reconhecimento literário do Chile. Suas outras obras são Antigua vida mia (1995), El albergue de las mujeres tristes (1997) e Nuestra Señora de la Soledad (1999), que confirmou seu talento e acolhida do público. Entre outras publicações, destaque para Un mundo raro (2000), livro de contos; Lo que está en mi corazón (2001), finalista do Prêmio Planeta e grande sucesso na América Latina e Espanha; e Hasta siempre, mujercitas (2004), esplêndido romance que homenageia o clássico de Louise May Alcott.

Este livro cumpre o desafio de janeiro do Blog Pausa para um Café #ViagemnaLiteratura que em janeiro visitou o Chile. Ainda não conheço este belo país, mas está nos meus planos!
Também entra na nossa participação no Lendo o Mundo:





sábado, 30 de janeiro de 2016

Holocausto Brasileiro - Eu Li!!

Eu já sabia, antes de começar a leitura, que este seria um livro muito bom! Pesado, forte, mas bom. Primeiro pelo currículo da Daniela Arbex, jornalista super competente e cuidadosa, depois porque o prefácio é da Eliane Brum e eu adoro a escrita dela (se ela indica, só pode ser ótimo!).
Gosto muito de livros reportagens. Livros baseados em fatos reais estão entre os meus preferidos. Adoro! 
Deixa conta antes uma coisa para vocês. Não sei se todos sabem, mas sou psicóloga e trabalho com saúde mental há mais 23 anos. Psiquiatria sempre me fascinou e me assustou, aliás assusta muita gente, afinal o limite entre a sanidade e a loucura é muito tênue. Na faculdade gostava tanto das aulas de psicopatologia e me destaquei tanto que fui convidada para ser monitora no hospital psiquiátrico. Amava aquelas aulas de monitoria e durante um ano realizei esta monitoria com muito carinho e atenção. Presenciei muitos casos tristes, mas nenhum deles poderia se comparar aos narrados pela Daniela neste livro assombroso. 
O hospital conhecido como Colônia, na cidade de Barbacena foi cenário de milhares de casos trágicos, de negligência, de descasos, de torturas e até de tráficos de cadáveres. 
Apesar do tema pesado, dos casos horripilantes, a autora encontrou um tom maravilhoso para narrar este livro. Com coragem e determinação, apresenta fatos, entrevistas e fotos que compõem um verdadeiro dossiê que se transforma na memória de um período tão triste e vergonhoso.
Edição primorosa da Geração Editorial. Capa e fotos sensacionais, ótima diagramação, letra muito confortável. 
Recomendo muito esta leitura.
Sinopse do Skoob:

Neste livro-reportagem fundamental, a premiada jornalista Daniela Arbex resgata do esquecimento um dos capítulos mais macabros da nossa história: a barbárie e a desumanidade praticadas, durante a maior parte do século XX, no maior hospício do Brasil, conhecido por Colônia, situado na cidade mineira de Barbacena. Ao fazê-lo, a autora traz à luz um genocídio cometido, sistematicamente, pelo Estado brasileiro, com a conivência de médicos, funcionários e também da população, pois nenhuma violação dos direitos humanos mais básicos se sustenta por tanto tempo sem a omissão da sociedade.
Pelo menos 60 mil pessoas morreram entre os muros da Colônia. Em sua maioria, haviam sido internadas à força. Cerca de 70% não tinham diagnóstico de doença mental. Eram epiléticos, alcoólatras, homossexuais, prostitutas, gente que se rebelava ou que se tornara incômoda para alguém com mais poder. Eram meninas grávidas violentadas por seus patrões, esposas confinadas para que o marido pudesse morar com a amante, filhas de fazendeiros que perderam a virgindade antes do casamento, homens e mulheres que haviam extraviado seus documentos. Alguns eram apenas tímidos. Pelo menos 33 eram crianças.

Daniela Arbex é uma das jornalistas do Brasil mais premiadas de sua geração. Repórter especial do jornal Tribuna de Minas há 18 anos, tem no currículo mais de 20 prêmios nacionais e internacionais, entre eles três prêmios Esso, o mais recente recebido em 2012 com a série “Holocausto brasileiro”, dois prêmios Vladimir Herzog (menção honrosa), o Knight International Journalism Award, entregue nos Estados Unidos (2010), e o prêmio IPYS de Melhor Investigação Jornalística da América Latina e Caribe (Transparência Internacional e Instituto Prensa y Sociedad), recebido por ela em 2009, quando foi a vencedora, e 2012 (menção honrosa). Em 2002, ela foi premiada na Europa com o Natali Prize (menção honrosa).

O livro mais recente da Daniela, Cova 312, já está aqui, na fila esperando a leitura:
Este livro cumpre o desafio de janeiro do Desafio I Dare You 2016, que é ler um livro assustador



O Grande Ivan - Eu Li!

Li várias críticas interessantes sobre este livro. Quando vi que o desafio de janeiro do Skoob era ler um livro sobre fantasia, pensei neste na hora. Embora seja baseado em fatos reais, a autora dá voz aos personagens, Ivan conversa o tempo todo com seus companheiros de cativeiro. 
O Grande Ivan é um livro sobre amizades, sobre expectativas, sobre solidão, sobre família. Numa linguagem terna e afetiva, a autora explora um ambiente que pouco visito e por isso foi tão interessante. 
Este é um livro bem reflexivo, que te faz pensar sobre a exposição dos animais, não só em zoológicos, como em circos e em outros locais afins. Percebemos mudanças nos últimos tempos, o que deixa não só os Ivans, como todos nós mais aliviados.
Edição muito linda da Editora Nova Conceito, Selo #Irado. Capa (dura) bonita, letras confortáveis, sem erros de português, ótima diagramação, páginas amarelas.

Frases em destaque:
" Eles acham que sou velha demais para causar problemas - diz Stella.
Então completa:
- Mas a idade é um disfarce poderoso." (página 40).

"Como Stella se lembra de tudo, ela conhece muitas histórias. Eu gosto de histórias coloridas, com inícios escuros, meios agitados e finais azuis como um céu aberto. Mas qualquer história serve.
Não estou em condições de ser exigente". (página 68).

Meu nome é Ivan.
Eu sou um gorila.
Não é tão fácil quanto parece...
Ivan mora dentro de um shopping e nunca tinha pensado em voltar para a natureza até o dia em que a pequena Ruby, um filhote de elefante, foi comprada pelo dono do circo.
Baseado em fatos reais, O GRANDE IVAN é uma história deliciosa, cheia de humor, ao mesmo tempo doce e inteligente, sobre os direitos dos animais e sobre a força da amizade.
Não importa quantos anos você tem... Você deveria ler este livro hoje, agora mesmo. Aliás, o que você está esperando para começar?



segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Retratos de Uma Vida - Book Tour - Eu Li

Gosto muito de participar de book tours. Acho que são ótimas formas de conhecer novos talentos e estreitar contato com os autores. Recebi o convite para participar deste, da Naty Rangel, uma carioca alto astral, organizada, bem humorada e muito atenciosa e aceitei animada.
Esta semana o livro chegou e li rapidinho. Um livro leve, divertido, alto astral, como sua criadora. Considero o livro, um chick-lit, gênero que curto muito e que alterno com leituras mais pesadas. 
Jennifer a personagem principal é uma fotógrafa descolada e antenada, que tem um histórico de perdas familiares e traumas importantes. Apesar destes temas mais pesados como pano de fundo, o livro é leve, engraçado, com pitadas de adrenalina e alguma tensão. Por vezes a autora parece "conversar" com você, mantendo uma linguagem informal e divertida. O livro aborda de forma leve questões importantes como preconceito, morte, amizade, entre outros temas interessantes.
 As ilustrações de Fransuá de Lima dão um toque muito bacana ao livro. Gostei muito!
Fiquei com a sensação que teremos novas aventuras de Jennifer e sua turma. Tomara! Vou adorar acompanhar novas emoções. 

A nossa vida é feita de flashes. E fazemos uma coleção deles: bons, ruins, inesquecíveis e inesperados. E não é diferente para Jennifer, uma jovem aspirante a fotógrafa que sonhava em trabalhar para a maior revista do país. Só que alguns de seus registros não foram nada bons. A perda dos pais num acidente de carro, e a traição de um namorado com sua melhor amiga na adolescência, traumatizaram. Mas o tempo, e o irmão inseparável, deram a força que ela precisava para continuar, e em 8 anos essa fotógrafa alcançou a tão sonhada vaga na revista. Esse foi apenas o começo de uma sessão de flashes emocionantes.
Jennifer Torres estava prestes a conquistar a profissão dos seus sonhos... e o coração de alguém inesperável. Um romance com os melhores momentos ilustrados, para você não perder nenhum click.
A autora, Naty Rangel, é moradora do Rio de Janeiro, e viu no sucesso do seu livro nas plataformas online Wattpad, Widbook e Nyah, que ela tinha potencial para lançá-lo por uma editora. Fisgada pela Novaterra, também situada na cidade maravilhosa, ela almeja que o sucesso se concretize no papel para lançar a continuação dessa história de amor, já planejada.




segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

#Coisinhasdofinde 1 e 2 - 2016

Nossos dois primeiros finais de semana do ano:
Começamos o ano organizando (depois de ler o delicioso A Mágica da Arrumação) a nossa casa. Aqui nosso cantinho do café. Adoramos um cafezinho :)
Foco nas caminhadas. Gosto de fotografar uma flor pelo caminho e postar no Insta com minha #500kmsatéoniverdaclauo. Não sei se vou conseguir caminhar tudo isso, mas será minha motivação.
Fiz um cuscus paulista delicioso (vou postar a receita ainda esta semana). Receita da minha mãe.
 Vinho com Amore Mio
 Sábado foi dia de Clube da Leitura, amooooo!!!!!
Como eu estava morrendo de saudades de participar de uma blogagem coletiva, comecei o ano com esta BC Coisinhas de Finde proposta pela Camila, do CasaMila. Minha inspiração veio do blog da minha amiga Chris, do delicioso Inventando com a Mamãe.
Participe você também. É uma ótima forma de ficar atenta aos detalhes e curtir ainda mais o final de semana. 



sábado, 16 de janeiro de 2016

Uma Menina Está Perdida no seu Século à Procura do Pai - Eu Li!!

Quando este livro foi escolhido para discussão do nosso clube da leitura de janeiro, fiquei muito contente. Estava muito curiosa e ansiosa para a leitura. Este é o primeiro livro que leio deste premiado autor, que nasceu em Luanda e foi criado em Portugal.
O livro mantem o português de Portugal e a única diferença da edição portuguesa é a capa. Acho a nossa capa (acima) mais bonita. Adoro livros com capas bonitas e com títulos exóticos, então, de cara já tinha meio caminho andado para gostar deste livro...rsrs.
A leitura a princípio pode causar certa estranheza, mas entendi porque Gonçalo é tão premiado. Pra começar ele "brinca" com a narração, em certos capítulos o livro é narrado na terceira pessoa, em outros na primeira pessoa e em outros ainda, alterna entre as duas. Achei tão diferente que voltei pra conferir se tinha me distraído, mas era assim mesmo. Muito interessante este jogo do autor. Adorei o livro! 
Lançado pela Companhia das Letras
Temas como guerra, amizade, reminiscências, preconceito, Síndrome de Down são muito bem explorados neste belo e muito interessante livro. Outra coisa muito bacana é a forma como Gonçalo explora as sensações da trama. Em certos momentos vivenciei uma grande angústia, em outras tensão, em certos trechos ternura...bom, bom, muito bom. Recomendo muito! Favoritado.
Agora quero ler os outros livros dele, inclusive o premiadíssimo Jerusalém.

Na Europa após a Segunda Guerra, em meio a uma paisagem de escombros, figuras esqueléticas e quase absoluto desamparo social e psicológico, uma menina e um homem perambulam por entre as ruínas. A menina é Hanna, tem catorze anos, é portadora de uma doença congênita e está em busca do pai; o homem é Marius, sujeito enigmático que parece se esconder do próprio passado. Essa improvável dupla protagoniza Uma menina está perdida no seu século à procura do pai. Desprotegida, com dificuldades de comunicação, Hanna carrega uma caixa repleta de fichas com uma espécie de curso, com atividades e perguntas, e é a partir delas que se lança num questionamento sobre o que é o ser humano - muitos dos objetivos de aprendizagem são difíceis de serem atingidos até por pessoas sem deficiência mental. Junto com Marius ela vai parar em um estranho hotel em Berlim: os quartos não têm números, mas carregam os nomes dos campos de concentração que, pouco tempo antes, foram o palco do inferno para milhões de pessoas. Quando Marius pergunta por que fazem aquilo, a dona do hotel responde: “Porque podemos. Somos judeus”.
Este novo romance de Gonçalo M. Tavares ganha contornos fantasmagóricos e irônicos típicos do autor português, que, avesso às convenções do gênero, constrói aqui um retrato a um só tempo abstrato e absolutamente tocante sobre as verdadeiras vítimas da guerra: as pessoas comuns, aquelas mais fragilizadas, que de repente se veem à margem de todos os acontecimentos. Há algo de calculado mistério ao longo de todo o romance, porém a ousadia não é pretexto para estéreis jogos formais. Com maestria, o autor apresenta a vida de seus personagens com intensidade, empatia e um gosto quase inesgotável para capturar os detalhes mais inesperados da vida de cada um.
Sobre o autor:
Nasceu em Luanda, em 1970, tendo ido logo a seguir para Portugal. Premiado e elogiado pela crítica, estreou em 2001 com Livro da dança., e vem se firmando como uma das maiores vozes do romance português contemporâneo, sendo elogiado por escritores como José Saramago e considerado pelos críticos como um "Kafka português". De sua autoria, já foram publicados no Brasil ,O homem ou é tonto ou é mulher1O senhor Valéry, entre outros. Autor de uma obra prolífica que desde sua estreia, em 2001, já alcançou o impressionante número de 27 títulos.

"Gonçalo M. Tavares não tem o direito de escrever tão bem apenas aos 35 anos: dá vontade de lhe bater!" (José Saramago)


segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Vida Peregrina - Eu Li!

Eu estava doida pra ler este livro desde que vi sobre seu lançamento no blog da minha amiga Nine. Sabe aquele livro que você sabe que vai gostar antes mesmo de começar?! Este é um destes! Amei, amei e amei! Adorei tanto que corri para comprar os outros dois livros que ela lançou.

Mariana é jornalista,articulada e descolada. Conta aqui, no Vida Peregrina, o início de sua vida profissional, a chegada de Bento (seu filhote peludinho), suas dúvidas, desafios, viagens e devaneios. Escrito numa linguagem clara e fluida, passa a sensação de  uma boa conversar. sabe aquele papo durante um café?! Aquela sensação gostosa de uma prosa com uma amiga querida, sem distanciamentos, sem medo de parecer boba, sem medo de mostrar seus temores? Vivenciei todas elas durante esta delícia de leitura.

Eu ADORO livros baseados em histórias reais, curto muito conhecer mais sobre as pessoas. Já acompanhava a Mari pelo Instagram.

Publicado pela Dubliense, Vida Peregrina tem uma capa bonita, ilustrações lindas feitas pela Bebel Callage. Ótima diagramação. Recomendo muito!! Leia e depois me conta o que achou :)

Sinopse: Quando uma jornalista resolve arrumar as malas e ir embora, o que pode acontecer? Esta é uma história que envolve várias trocas - de cidade, de país, de estado civil, de emprego, de humor. Uma jornada onde chorar, aprender, cair e levantar é importante. Mas fazer graça é fundamental. Mariana Kalil compartilha, neste divertido relato, suas improváveis aventuras e desventuras, sempre acompanhada do adorável (e não menos peregrino) Bento. (Skoob)


domingo, 3 de janeiro de 2016

Leituras de Dezembro - O Que Você Está Lendo de bom?


Dezembro foi um mês ótimo, difícil escolher minhas leituras preferidas. Mantive o ritmo dos meses anteriores e encerrei o ano com 128 livros lidos! 37 livros a mais que no ano passado. Sem dúvida a motivação veio dos grupos de leitura, principalmente do nosso Desafio dos 100 Livros em Um Ano. Estou muito feliz e satisfeita com meus resultados e por ter superado minha meta.

Vamos aos livros de dezembro:
  1. O Silêncio da Chuva: primeiro livro que li do Garcia-Roza e gostei muito. O autor é psicólogo também e desenvolveu uma trama eletrizante. Este livro ganhou os Prêmios Nestlé e Jabuti em 1997.
  2. A Solidão dos Números Primos: gosto muito de literatura italiana e já tinha lido ótimas críticas sobre este belo e triste livro. Denso, muito bem escrito.
  3. Dias Perfeitos: confesso que não estava animada para ler este livro e só li porque foi o escolhido para nosso primeiro clube de leitura virtual. Estava morrendo de medo antes de começar, mas até que não me assustou. Trama interessante, mas não me prendeu. A discussão foi sensacional e só isso já valeu a leitura.
  4. O Leitor do Trem das 6H27: que livro SENSACIONAL!!!! Um livro pequenino no tamanho, mas uma jóia! Um presente. Singelo, terno, mordaz, impactante. Adorei e recomendo muito. Não conhecia a escrita deste francês premiado, mas quero ler suas crônicas também.
  5. A Mágica da Arrumação: eu amo organizar e arrumar as coisas aqui em casa. Devorei este livro! Aprendi uma coisa óbvia, mas que fez todo sentido pra mim, se você não destralhar, você só muda a bagunça de lugar. Este é um livro que você termina e tem vontade de começar a arrumar tudo em seguida...rs. Muito bom!
  6. O Clube do Biscoito: estava reservado para ler no natal e entrou na maratona de natal deste ano. Gostei, mas achei que fosse gostar mais. As receitas são ótimas e a idéia também é bem bacana, mas algo não deu liga...não sei o que foi, ficou meio superficial..sei lá...
  7. Mulheres de Cinzas: estava doida pra ler o mais recente livro do Mia Couto, de quem sou fã ardorosa. Primeiro livro de uma trilogia, mas não sei se vou ler os próximos...pela primeira vez dei 4 estrelas para um livro do Mia. Achei o livro um pouco cansativo, cheio de detalhes históricos e senti muito a falta de seu realismo fantástico aqui, do seu brincar com os nomes dos personagens. Não parecia muito a escrita absurdamente linda deste querido escritor...
  8. O Oitavo Selo: ADOREI este livro e já sabia que ia adorar! A escrita da Heloisa, esposa do Ruy Castro é ótima  e estava doida pra ler este livro. Sofri junto, fiquei angustiada, fiquei emocionada e torci por eles. Adoro biografias e livros baseados em histórias reais. Recomendo muito.
  9. No Coração do Mar: li este livro rapidinho, pois queria ver o filme em cartaz este mês nos cinemas. Daí descubro que não era o mesmo enredo, embora com nomes iguais! Bem, o livro é muito bom e bem escrito, finalista de prêmio e eleito um dos melhores de 2012 para escritores estreantes. Tenso, trama interessante. Adoro livros que falam sobre relacionamentos e sobre comportamento humano.
  10. Meus Escritos Favoritos: recebi este livro em parceria com a autora e gostei muito! Uma miscelânia de escritos e pensamentos. Li no meu aniversário e foi um presente reflexivo, muito bacana!
  11. Coraline: acredito que o filme deve dar muito medo e aflição...rs. O livro foi tranquilo. gostei da escrita do Gaiman. A trama é muito bacana! Dele já tinha lido O Oceano no Fim do Caminho e gostei mais deste aqui.
Resumo do mês: 
01 livro para o Clube de Leitura 
01 e-book (lido no Kindle)
01 livro emprestado por amigos
01 livros de parcerias
05 livros da minha biblioteca

E você? Me conta... Leu algum deste?